quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Felicidade

Todo o Ser humano ao nascer adquire uma série de direitos, bem como deveres.
Falemos de direitos. Não propriamente constitucionais, mas morais. E um deles é o de "Auto.realização", de Felicidade, digamos assim.
E a Auto-realização passa por um reconhecimento social no trabalho, que esse mesmo cidadão vai realizando através da vida.
Esta auto-realização é um ponto forte da Psicologia analítica cujo fundador CGJung denominou de "Processo de Individuação" (O Ego emerge das Águas sociais para a elas voltar, mas agora com uma Forma, como um Indivíduo. A realização deste processo é fundamental para o bem estar do Ser.
Isto é: O sujeito visa a sua Autonomia, que advirá do dito reconhecimento da Forma que tumou.
Ora, como sabemos a doença mental não traz reconhecimento nenhum, antes pelo contrário, traz estigma, exclusão. O doente mental está assim colocado/ afastado da sua possibilidade de ser feliz.
A luta contra o estigma, a luta contra a exclusão social é deste modo fundamental para que existam de facto igualdade entre os cidadãos.

Como a música da UPA 08, ousemos querer... É a minha, tua, nossa felicidade!
Achas pouco?

André Soares

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A respeito do encontro em Lisboa da RNPDM, a nossa colega noticiou:

Caros colegas da Rede Nacional de Pessoas com Doença Mental, tivemos no passado dia 26 de Outubro um Encontro, um Encontro histórico, quer pela sua frequência, vieram pessoas de toda a zona do país, quer pelos temas bem importantes que foram tratados.

Gostaria de receber a vossa opinião sobre o Encontro e que sugiram temas a abordar no próximo.

O objectivo agora é fortalecer a Rede, sermos cada vez mais a partilhar experiências e opiniões sobre o que deve ser feito neste país na àrea da saúde mental.

Saudações

Maria João Neves

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

"Estigma na adoção" em debate (continuação e comentários)

"A título de ver como se convive com a pluralidade de opinião, escrevo também sobre o caso da menina de 12 anos que apresenta traços de problemas do foro psíquico; e que está a ser rejeitada pelos pais adoptivos.
A meu ver a questão coloca-se do seguinte modo:

Vamos supor que se tratava de um feto. Mais. Ainda na idade legal de aborto. E que numa ecografia de rotina se encontravam traços de grave formação.
Estaria o casal no direito de "tirar a vida"? ao feto? Ora, isso é legal, concordesse ou não com a Lei!
A meu ver, moralmente aceitável (Eu, que tive um convívio de certa forma próximo com crianças com trissomía 21 e Autistas- "Fé e Luz". Da minha visão, são aflitivas as suas situações. Tratasse de viver com crianças, que estão dependentes 100% dos Pais. Uma das questões que esses mesmos Pais me punham era, "E quando nós falecermos. Quem tomará conta deles?").
Ora, o que se passa é analogicamente adaptável a este caso, penso eu. Isto é: O casal adoptivo "iria ter o nascimento de uma criança"... só que com 12 anos. E, para espanto seu, a criança não se encontra bem psiquiatricamente (ou neurológicamente no caso da Trissomía 21). Daí a indignação: Cinco dias bastaram para que o problema surgisse.
A meu ver os "Pais adoptivos" têm o direito de se sentirem ultrajados. Não diminuindo a minha empatia para com a criança e a sua condição (digasse que não se poderá diagnosticar Esquizofrenia uma vez que só será possível esse diagnóstico aos 18).

A questão põe-se é à CEBI.
Como é possível terem tido a criança 12 anos em suas instalações e não terem dado por nada? Só resta dizer que alguém anda indevidamente a receber dinheiro da Segurança Social e não anda a fazer bem o trabalho! Pergunto-me: Em que condições vivem as crianças na dita CEBI? Será que é mais um lugar onde as pessoas são "arrumadas" para os cantos? E isso com crianças?
Conclusão: deveria-se fazer era uma avaliação efectiva das condições em que vivem essas crianças na dita Instituição."

André Soares


"No meu ver a abordagem de uma situação já por si sensível e polémica, não deve ser complicada ainda mais associando-se comparativamente outros temas que tornam a análise ainda mais complexa. Há temas que não contribuem para a mensagem anti-estigma, embora dividam ou fracionem ainda mais as opiniões.  O aborto é permitido em Portugal, mas até um período curto de tempo de gestação. Falar do aborto como prevenção da doença mental não me parece viável, aconselhamento médico e particularmente genético, visto o caráter potencialmente hereditário de muitas doenças mentais poderia ser algo valioso e ético. Quando temos uma mensagem anti-estigma e a pessoa em questão é uma criança já com doze anos, porque falar em aborto?" 

Miguel Pereira

Estigma na Adoção...

Se o dia estava meteorologicamente cinzento, e cinzento só por si, foi com desagrado que chegou ao meu lar e de muitos portugueses a triste notícia de que uma criança em processo de adoção fora "devolvida" às respetivas entidades pelos supostos pais adotivos. É dito que a Segurança Social ocultou o estado de saúde da criança do sexo feminino de doze anos.
Isto é no mínimo polémico e levanta questões éticas.
Deve esta criança ser rotulada e catalogada antes de ser adotada? Adotar não é ir ao supermercado adquirir nenhum produto! Mais do que isso, não há seres humanos defeituosos. Por mais saudável que um indivíduo pareça, este não vem com nenhum certificado de garantia. Se por um lado a situação deve ser esclarecida perante os pais adotivos, defendo pessoalmente que devem haver princípios igualitários no acesso à adoção das crianças. É um princípio de justiça e igualdade nas situações mais difíceis e delicadas, envolvendo o mundo das crianças. Será bom desde logo haverem crianças escolhidas e crianças marginalizadas? Se adotar é uma boa ação, esta é posta em causa, quando as pessoas tiram partido destas ações, tendo atos discriminatórios. Não é este o intuito de caráter Humano, solidário que se preve por parte dos futuros pais adotivos. Que valores irão transmitir estas pesssoas às crianças adotadas? Irão eles incutir o estigma nas crianças?
Esta criança se padece de esquizofrenia ou necessita de acompanhamento psiquiátrico, devia tê-lo. As suas oportunidades deviam ser iguais e justas na adoção, assim como na sua vida futura.
É com estas atitudes, que o estigma sobre a doença mental prevalece. A Humanidade e a sociedade tanto nos dá um leque de oportunidades vasto para sermos felizes e realizados, como nos tira toda a dignidade de uma vez só. Vamos deixar que se lancem os dados, ou vamos construir uma sociedade mais justa?
Os atos discriminatórios contra pessoas com doença mental, em especial os que não apresentam condições para se defenderem, devem ser denunciados, punidos e impedidos adequadamente.
A lei da adoção talvez mereça uma revisão, adotar não é procurar seres humanos perfeitos que nos dêem garantias!
Reflitam e pensem que este artigo foi escrito por um esquizofrénico.

Apelo à intercomunicação

Estamos a caminhar para a união digital, o que constitui uma grande vantagem. As ferramentas que temos disponíveis são as mais básicas, mas tudo pode mudar a seu tempo, havendo vontade de aprimoramento e oportunidades. As coisas têm uma ordem natural, não devem ser dados passos não sequênciais desastrosos. Existe um esforço de publicação inicial, unicamente por nós próprios. Nós somos voluntários suportando a nossa própria causa.
Temos um poder ao nosso alcance, a comunicação. Entre nós o pensamento é livre, flui abertamente em circuito fechado. Todos os contributos são válidos e por vezes o único limite está na imaginação com que servimos as nossas metas. Os meios e recursos que possuímos devem ser usados para atingir os nossos objetivos comuns.
Temos ideias, mas quantas delas morrem no nosso íntimo? A partilha pode-nos levar mais longe havendo uma exploração mais profunda e produtiva.
Os direitos das pessoas com doença mental devem-se fazer valer também pela sua própria voz. Os doentes mentais podem ter autonomia e capacidade organizativa. O exercício de uma plena autonomia é-nos negado muitas vezes por uma sociedade injusta. Mesmo com escassos recursos a vertente organizativa é-nos ainda possível.
Não devemos deixar de por em prática a nossa capacidade associativa. É preciso comunicar!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Um sentimento de Inquietação

Gostava de falar do medo.
Passo a expor: quase todos levamos uma vida mais ou menos organizada; estamos envolvidos com atividades mas no entanto, existe uma certa morbidez no dia. Não a sentem?
Talvez porque nos sintamos uma sombra do que éramos, quando ainda não tínhamos adoecido. Mas, colegas e amigos, não será possível - deixo a questão no ar - senão voltarmos a ter as mesmas capacidades pelo menos recuperar em grande parte? Não existem exemplos de pessoas com doença mental que são parte integrante e activa na Sociedade?
E é aqui que entra o Medo...
A morbidez do "deixa lá" na nossa vida, não será essa inquietação? Medo de levantarmos outra vez a face- agora mais madura- e arriscar Querer, SER?
O medo de ter que todos os dias fazer face a face aos olhares vagos e tanta vez mal interpretados, que nos "esmagam" por dentro? Tenho a ideia Clara e Distinta (Descartes) de que essa morbidez deve-se ao tal sentimento.
Não digo para irmos ao mundo e dizer "dá lá o estalo que eu te dou a outra face". Não é isso, nunca diria isso, diria até que temos que arranjar estratégias de nos defender... Digo é que, nos dias em que sentimos mais força, mais confiança, nesses dias arriscar ir, por exemplo ao supermercado fazer as compras; ir até à beira mar ver o Pôr-do-Sol, etc. Mas fazer algo, algo que muitas vezes desejamos mas que acaba por ficar no "deixa lá".
É esse "deixa lá", que, desconstruindo até à base, chamo medo. Que me consome, todos os dias e faz-me andar de cabeça baixa.
Enfrentar o medo para ultrapassar a morbidez.

Este texto está escrito como um apelo, o qual me assenta também.

André Soares

Miguel Pereira comentou:

"É preciso ser corajoso para falar do medo. O medo inibe, o medo proíbe de fazer.
Se o medo é uma auto-defesa que nos afasta do perigo e nos previne de más situações, não deve ter um papel além disso. É preciso enfrentá-lo, mas sei bem, o medo queima por dentro, faz ardor perante a decisão entre o agir e não agir. A minha mensagem é que é possível vencer o medo sequencialmente, e cada pequena vitória é um estímulo acrescido. Das pequenas vitórias acumuladas se faz o sucesso. Não é fácil gerir algo que se hospeda incomodando carateristicamente em nós. É preciso racionalizar e arranjar estratégias adequadas a cada situação em que o medo se põe. A estratégia que adoptei foi ter uma cultura de pequenos sucessos, dosear e prever as ações para evitar falhas e consequências. Cada situação positiva que conseguimos é um ponto favorável, um consolidar da confiança. A confiança e a segurança estão em antagonismo em relação ao medo. Essa pode ser a frente de atuação estratégica para reagir. Ainda não venci o medo totalmente também, nem ninguém nunca conseguirá vencer todos os medos, mas ter a capacidade de pensar sobre eles já é um começo."

terça-feira, 8 de novembro de 2011

E depois da recuperação?

Ser doente mental não é um condição humana à parte, não devem haver ser humanos à parte.
Os doentes mentais têm sentimentos apesar de especificidades mentais próprias, mesmo por exemplo uma pessoa com embotamento afetivo não deixa de sentir, pode é ter uma maneira diferente ou condicionada de o fazer, e o mesmo se passa com demais situações e respetivos graus variáveis. Mais do que isso, apesar da morbilidade que está presente em muitos, a maior parte deles querem saber uns dos outros, têm ligações sociais, vínculos no geral, para se perceber isso e a panorâmica, bastaria se observar um antigo Hospital Psiquiátrico , ou até melhor ver o que se passa em associações e vários tipos de envolvimentos comunitários. O grau de morbilidade não é igual em todos, muitos dos que estão “melhor” são solidários para com os seus semelhantes. Alguns adquirem mesmo uma visão diferente e mais humanizada, que pode fazer refletir a pessoa dita normal. Isto entra em contrassenso com os estereótipos construídos pela sociedade geral. As pessoas com doença de foro mental querem saber dos outros muitas vezes, mas nem sempre a sociedade quer saber deles.
A medicina vai cada vez mais longe e ser doente mental já nem sempre significa a “típica loucura” irremediável, muitas vezes referida e retratada das mais diversas formas, nas artes, literatura, etc. Fala-se até de recovery, uma palavra que os entendidos sabem que não quer dizer simplesmente recuperação traduzida à letra, é muito mais abrangente. Recovery é um processo e mais do que isso... A questão prende-se com a vida depois do recuperação, uma meta a atingir, objetivo de várias entidades e serviços, mas sobretudo do próprio indivíduo. Tudo pode ser feito para se alcançar esta nova fase moldável, de nova estabilidade, em que muito pode renascer de novo. O que é certo é que depois do longo e moroso percurso envolvido, muitas vezes custoso em todos os sentidos, novas dificuldades se põem. A sociedade evidentemente não vai estender um “manto vermelho” para acolher essa pessoa de volta a uma vida plena, mas se calhar o devia mesmo fazer, pois adquirir este patamar não é nada fácil! Requer esforços notórios à escala da situação que a vida impôs, muitas vezes de forma senão aleatória, no mínimo maioritariamente indeterminada. A vida plena como ela devia ser, é depois da recuperação quase uma utopia. Depois dos obstáculos vencidos depara-se com uma série de problemas, que se apresentam também transversais na nossa sociedade. Existe ainda um estigma que parece não desaparecer nunca! Um rasto de situações passadas continuam a descredibilizar a pessoa injustamente. Há ideias preconcebidas baseadas na anterioridade, muitas vezes uma carreira e estudos interrompidos. Sabe-se que a maior parte dos doentes se encontra tratado, é certo, mas não curado; há uma multiplicidade de entraves, alguns sem razão de ser, que partem de pressupostos erróneos.
A autonomia é atingida com um empenho pessoal grande, com certas ajudas e apoios, mas a verdade é que como qualquer cidadão normal, o doente não pode ser nunca verdadeiramente autónomo se não for remunerado por uma atividade profissional ou “subsidiado” justamente. Se por um lado princípios parciais do recovery trouxeram uma melhor qualidade de vida, por outro lado o seu verdadeiro propósito final não é em muitos casos levado até ao final. A parte medicamentosa funciona positivamente em muitos casos, muitos indivíduos alcançam uma quase “normalidade” (o que é a normalidade?”). Diversos fatores, como as condições gerais de vida, pelo menos dos comuns portugueses, são desmotivadoras, adversas por si próprias. Isso não traz nada de bom como é evidente, em especial às pessoa atingidas por problemas de saúde mental. O indivíduo depois duma intervenção frutuosa que advém da medicina mas não só, tem aspirações que estão intrinsecamente relacionadas com padrões de realização pessoal. Se por vezes a motivação é inconstante nestas pessoas, nem sempre patente, porque não pegar as coisas por aí? Porque não apresentarem-se alternativas motivadoras e estimulantes? As expetativas muitas vezes são irreais, mas quando são alvo de um aconselhamento específico, as decisões certas podem ser tomadas. Nada é perfeito, a maior parte das doenças mentais são apenas tratáveis e não curáveis, mas muito pode ser feito. Porque não dar-se as alternativas e a flexibilização adequadas? Enquanto que as pessoas não sentirem a devida segurança para avançar com oportunidades compensadoras e reais, não vão largar os seus subsídios quase indignos, para partir para uma vida ainda mais incerta! O intuito fulcral de tudo por que se luta e da recovery fica incompleto.
A justiça social tem forte relação também com a prosperidade. Muito é preciso ser feito, e muito disso deveria ser começado, para o construir duma sociedade mais eficiente, mais produtiva e inclusiva. A maneira como são tratadas as pessoas mais vulneráveis da nossa sociedade, reflete de facto quem somos. A sociedade também está doente!

Miguel Pereira

domingo, 6 de novembro de 2011

Apresentação

Este blogue pretende constituir um espaço organizativo, que tem várias funções. O seu objetivo é combater o estigma e discriminação no âmbito da doença mental. É um instrumento de comunicação, que visa a união das pessoas com doença de foro psiquiátrico. Há espaço de informação múltipla e uma espécie de laboratório de ideias; dando-se voz a quem tem menos expressão. O nosso objetivo é unir digitalmente, com vista a um falar comum, que reflita os anseios e problemas da comunidade. Há lugar também para a reflexão, informação e cultura.

Existe a ideia, de um dia, se partir para um projeto mais ambicioso, que tem a ver com o lançamento e operação de uma Rádio. Serviria os mesmos objetivos do blogue mas de uma forma mais abrangente (que assenta nos mesmo princípios basilares).
Para o blogue ter sucesso, está-se a tentar consolidar um núcleo técnico. Somos dois elementos impulsionadores (as pessoas por detrás disto) mas quer-se alargar o núcleo e estabelecer o contacto com mais pessoas que podem assumir o papel de colaboradoras ou integrar o próprio núcleo. Pretende-se ter ligações com várias instituições e entidades que se inserem no quadro da saúde mental, mas sobretudo, quer-se ter ligação às pessoas. Em especial as que vivem a doença, representando-as. Tem-se o lema de abrir a participação a todos havendo um circuito fechado de comunicações, em que o fluir de ideias é livre, na buscas de consensos e de expressão da nossa pluralidade da melhor forma. Sendo então retratados no blogue, o circuito aberto.
A temática centra-se sobretudo na área da doença mental, havendo lugar para notícias e informação diversa, exprimindo-se aqui também os problemas, opiniões e ideias. Estimula-se a participação de todos os semelhantes. 
Em tudo é preciso uma ordem, tudo tem de estar bem equacionado e pensado, o núcleo, assume uma espécie de papel coordenador e moderador primando pela funcionalidade, simplicidade e focalização dos nossos objetivos segundo as melhores práticas e princípios. Há interesse em manter a qualidade mínima do que fazemos, servindo a nossa comunidade também.

Mas não é só; o blogue é também informacional, aqui podem saber coisas, novidades, notícias e refletir sobre assuntos numa sociedade virtual, unida digitalmente, e conetada, em certos casos presencialmente. Vários grupos de ajuda mútua estarão possivelmente ligados, expandindo a sua missão no virtual através deste blogue.
A divulgação do blogue será feita pelos meios de difusão que temos ao alcance, mas o facto de cada um se envolver e também passar a palavra será uma mais-valia, respeitando-se as diferenças entre todos de modo a  transmitir algo plural e de interesse, numa espécie de uníssono.
Juntos somos mais felizes e temos maior expressão. Podemos contribuir ativamente para a nossa comunidade e para a resolução dos nossos problemas. Ao participar está-se também a auferir um melhor padrão de vida pois toda a gente se pode sentir representada e incluída.

"As grandes barreiras arquitetónicas da doença mental são as próprias pessoas. Não discrimine, acabe com o estigma."