Chegamos ao consenso que queremos ser ouvidos, queremos pôr fim ao estigma. Só nós e as pessoas associadas à nossa causa o podemos fazer e cada um pode ter uma participação especial.
Cabe a cada um de nós mostrar e confirmar o lado positivo da doença mental.
Nós lutamos por direitos, mas não se esqueçam que nada é impreterivelmente adquirido, por vezes há incapacidade de prever o futuro.
Por enquanto o exercício da cidadania ainda é um direito, porque não fazer um esforço de afirmação na sociedade e ser um cidadão participativo? Porque não termos gestos para com os outros e sermos os primeiros a dizer não ao egoísmo e ao egocentrismo social?
Nunca subestimem os meios e as possibilidades que hoje nos podem parecer banais! Hoje temos medicina, liberdade organizativa relativa, e podemos ter “voto” não só eleitoral, mas também um voto pessoal na sociedade.
Portugal atravessa maus momentos e não sabemos quando nova luz vislumbrará, uma afirmação anti-estigma pode ser o espírito contributivo para uma sociedade melhor, tudo é preciso e também o culto de atitude.
Miguel Pereira
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